Lá em casa...

Esses dias me peguei perguntando a mim mesma, por que eu amo tanto e me apego tão fácil a essas criaturinhas peludas e de quatro patas???

Quando eu tinha uns 12 anos ganhamos uma cachorrinha, a Babi, uma cocker spaniel preta e branca muito fofa, mas não sabia cuidar direito,não entendia como "funcionava" um cãozinho. Ela teve câncer no útero e faleceu. Chorei muito... Sofri bastante a perda dela. Depois disso minha mãe não permitiu ter mais nenhum bichinho "para não sofrer mais". Até que uma gata preta nos adotou, a Misha. Muuuito amorosa, carinhosa. Um dia ela foi embora e não voltou mais,anos mais tarde minha mãe me revelou que tinha encontrado ela morta e a enterrou, um vizinho tinha envenenado.

Aí fiquei na "solidão" novamente. Isso durou alguns anos, uns 3 eu acho. Torrei a paciência da minha mãe para adotar um cachorro (hehehehe). Mas ela disse que não queria mais sofrer, porque os humanos vivem mais que os bichinhos, que sempre acabaríamos perdendo eles e com isso sofrer. Por um lado até concordo com ela.

Mas aí num belo dia, caiu do céu a minha Belinha. Digo do céu porque ninguém sabe ou viu como que ela foi parar escondidinha no quintal da minha casa. Ela estava tremendo de medo, encolhidinha num canto. Morávamos numa cidade do interior de Santa Catarina, quase na zona rural (ou seja, longe de tudo e todos praticamente hehehe) Meu irmão ouviu o barulho da vegetação, dos arbustos pelo quintal e foi averiguar. Gritou me chamando e corri lá pra ver. Quando a vi, fui buscar umas toalhinhas para esquentar ela (nem era dia frio, mas ela estava tremendo e eu achava que era frio). Ela tinha uma cicatriz enorme no alto da cabeça, entre as orelhas, tenho certeza que alguém tentou matá-la, e de certo achava que eu ia tentar fazer isso com ela também :( Peguei ela no colo e fui na vizinhança, de casa em casa perguntando se não era de ninguém, ou se sabiam quem poderia ser o dono daquela fofinha. Nada, ninguém. Levei ela pra casa, arrumei uma caixinha de papelão, forrei com jornal, coloquei uns panos e fiz a caminha dela com isso. Nooossa, me realizei. Dia seguinte, juntei meus trocadinhos de um salário minúsculo que eu ganhava como estagiária e primeiro emprego e comprei comedor, bebedouro, roupinha, ração, brinquedinho e tudo mais. Até hoje eu tenho a forte sensação que ela é grata por tudo. Ela é super obediente, educada, carinhosa e ciumenta hehehe Acho até engraçado que ela é muuuito parecida com a Sophia, a cachorrinha do Dr. Pet Alexandre Rossi. Parece até irmã gêmea hehehe A Belinha é a xodó da casa.

Anos mais tarde aparece o Snoopy na nossa vida. Quando um dia eu e meu marido (na época noivos) estávamos passeando pelo Shopping e nos deparamos com aquela carinha mais fofa do universo. Ele já tinha uns 4 meses, e estava sendo devolvido para o pet shop porque a mulher não tinha se adaptado ao cachorro. Ahh não contei até dois! Comprei coleira e levei pra casa. xD

Ele é um serzinho ultra carente, agitado e... macho! hahahaha Nunca tinha lidado com um cachorro macho, todas que tive eram fêmeas, e não tinha esse "negócio" de demarcar território hehehe Ele é o meu "cão problema". Muito ancioso, se desespera quando saímos de casa, e fica doido quando chegamos do trabalho. Estou tentando aprender ao máximo para poder ajudar ele, mas as vezes penso que não estou dando conta :/ Ele é um Schnauzer Miniatura Sal e Pimenta, e como todo bom schnauzer ele tem a pelagem mais comprida na parte inferior do corpo. Toda vez que ele vai fazer o xixizinho dele, molha as perninhas da frente, ficando ele fedido (hehehe) o tempo todo, dando banho ou não! :b (Alguém aí conhece algum truque para ensinar meu cachorro a fazer xixi???hehehehehe).

E por último e não menos importante: Moly. Mista de Labrador caramelo, linda d+! Ela é a criançona da casa. Por onde passa derruba tudo, ou com o rabo ou com jeitão desengonçado dela. Adora brincar, ama que eu pare pra ensinar um truque a ela. No momento estou ensinando ela a buscar a bolinha. Mas as vezes ela não tem paciência, e o ambiente (lê-se Belinha e Snoopy) distraem ela, e acaba desistindo da brincadeira. Ela ama correr e se pendurar nas barbichas do Snoopy, ele tem uma paciência de Jó com ela.. hehehe É muito engraçado ver ela morder os pelos dele, pois ela é maior que ele, então ela se contorce toda para se pendurar... Ela é tão ativa quanto ele, eles amam correr ao redor da casa um atrás do outro, dá gosto de ver.

Eles são como meus filhos.. recebem carinho, atenção, educação e saúde :-D

Moly & Eu...

E a sua história com seu peludinho? Conta aí pra gente! Sua história pode ser publicada aqui no Porque cachorro é tudo de bom!

;-*